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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Crítica Construtiva ao Governador Renan Fillho

Agora vem uma crítica construtiva,Exmo Sr.Governador Renan Filho,o Hospital Santa Mônica é o reflexo de quem é a atual Secretária de Saúde de Alagoas Rosangela,como é que o senhor que visa fazer um ótimo governo coloca essa senhora no Comando da Saúde que demonstrou uma aberratória incompetência na UNCISAL,estar aí claro para os olhos de nos imortais pra ver a situação dessa unidade de saúde Santa Mônica e mesmo assim colocas essa incompetente no comando da Saúde. Reflita pois estás no caminho errado!

Raudrin de Lima
Coordenador Nacional do Movimento Caras Pintadas


Funcionário associa mortes na Stª Mônica à falta de estrutura na unidade


Quatro bebês morreram na Santa Mônica desde a transferência do HU (Fotos: Larissa Bastos)




Unidade de saúde foi interditada na noite dessa quinta-feira após um curto-circuito
Um funcionário da Maternidade Escola Santa Mônica (Mesm) denunciou, na manhã desta sexta-feira (20), que quatro bebês morreram na unidade desde a recente transferência de pacientes do Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes. O servidor não quis revelar a identidade e informou à imprensa que o quadro de saúde dos recém-nascidos era muito delicado, mas acreditava que a falta de estrutura da maternidade colaborou para as mortes.

“A situação é precária e não dava para ter acontecido essa transferência. A população agora ficou desassistida e ficou bem pior. Todo mundo que trabalha aqui sabe que a reforma foi de fachada. Pintaram as paredes e trocaram portas só. Veio recurso federal e fica a pergunta: por que entregaram desse jeito? Queremos as respostas”, questiona o funcionário.

Ele ainda cobra providências do Ministério Público. “Queremos que o MP e a Sesau tomem as providências. Os funcionários são abnegados, mas sem estrutura não dá. Temos que agradecer por não ter acontecido uma tragédia muito pior, mas, desde a transferência, quatro bebês morreram, pela fragilidade deles, mas também pela da maternidade”, pensa.

De acordo com o funcionário, três bebês morreram desde a abertura e um morreu ontem, só que antes da pane elétrica ter acontecido.

A assessoria da Sesau não confirma as mortes, mas pediu para verificar a situação com o quadro médico da maternidade, já que há sempre risco de óbito em bebês graves que são atendidos frequentemente na Santa Mônica.

Grande movimentação

Mesmo após a transferência de todos os pacientes e a interdição, ainda era grande o movimento na maternidade na manhã desta sexta. Desavisadas, algumas mães cobravam informações sobre o local para onde os bebês haviam sido levados depois do curto-circuito registrado nessa quinta. Uma delas chorou por não saber como está a saúde da filha. Funcionários da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) carregavam móveis para outras unidades e membros da diretoria se reuniram a portas fechadas para avaliar o quadro de calamidade.


Maria Josefa chora sem saber estado de saúde da filha, que foi transferida
A moradora de Murici Maria Josefa Prudêncio estava desesperada na porta da maternidade nesta manhã. Ela deu à luz há um mês e somente nesta manhã ficou sabendo dos transtornos ocorridos durante a noite e a transferência às pressas da pequena Maria Suzane para outro hospital de Maceió. Sem qualquer informação oficial do que estava acontecendo, a mamãe chorou ao saber que a filha foi levada para o Hospital Arthur Ramos, no bairro do Farol.

Josefa disse à imprensa que a filha estava internada e só estava respirando com ajuda de aparelhos. O desespero maior da mamãe era por saber que não tinha condições de ir até a unidade de saúde visitar a bebê. Um motorista teria sido convocado para levá-la até o hospital. “Levaram ela pra outro lugar e ninguém me avisou nada. Cheguei para visita e aconteceu isso. É muito ruim não saber onde a nossa própria filha está. Tô desesperada. Quero ver minha filha (sic)”, exclamou a doméstica.

No momento em que a reportagem da Gazetaweb esteve à porta da Santa Mônica, um caminhão da Sesau chegou para recolher mobília a ser levada para outras unidades, para onde os pacientes foram transferidos. O condutor, que é funcionário do almoxarifado do órgão estadual, relatou que a noite dessa quinta-feira foi desesperadora.

“Dei duas viagens para o HGE e foi uma correria. Todo mundo trabalhando muito pra dar conta de salvar os bebês. Sei que levei um monte de coisa, berço, material de pediatria e tudo mais. Agora vim aqui de novo buscar, mas não sei pra onde vou levar”, disse Cícero Silvestre.

A imprensa foi informada, também, que a secretária de Saúde do Estado estava reunida com o setor de engenharia para avaliar a demanda com mais rapidez.

Fonte:Gazetaweb

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